Quando se sabe que o caminho é só um, de nada vale negar. A aceitação e o viver abertamente com ele é um passo que se vai tornando uma parte integrante do ser. Este espaço é uma mera transcrição de uma (trans)mutação em tempo real, num espaço de tempo pré-determinado, que resultará na produção de mais uma loucura. Nesse dia, este trabalho estará realizado e cessará as suas actividades.

Wednesday, December 29, 2004

“Um dos passos mais dolorosos nesta caminha, depois de já se ter aceite a sua inevitabilidade é de que os que eram, nunca mais voltaram a ser o que eram. Olhar para eles e compreender que já não fazem parte da sua vida, que vão apagar-se da sua vida, lentamente, é das piores sensações pelos quais se tem de atravessar. Nesse curto espaço de tempo em que lutas por uma possibilidade de manutenção, até teres a certeza que eles não têm espaço na tua vida futura, sentes que não estás numa caminhada mas numa cavalgada de sentimentos que não consegues controlar ou suportar.
Fechaste no teu quarto, isolaste e deixas que uma ligeira depressão vá progressivamente ocupando o teu espaço. Nada te apetece fazer, pensar, ouvir, comer…”

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