“As vezes penso e olho para trás. Já nada vejo do que ficou para trás, as memórias estão envoltas numa densa névoa que não me deixa ver com clareza. Viro-me e olho o horizonte à minha frente e a imensidão que falta para chegar aonde não sei bem onde é. Sinto-me frustrado. Sei que já não posso voltar para trás, é-me impossível, e não me apetece caminhar mais nesta incerteza.
Nestas situações a vontade de terminar com tudo, de pendurar o meu corpo numa corda bamba é mais que muita.
Paro, grito o mais que posso. Digo blasfémias, auto flagelo-me…e depois passa. Levanto-me e continuo o meu caminho.”
“Nada demais. O mesmo se passa com as pessoas que vivem lá de fora. Do outro lado. Nada de realmente diferente.” Disse-lhe eu enquanto apontava as suas últimas palavras no meu caderno.
“Talvez demasiado consciente disso. Loucamente consciente.” Murmurou entre dois goles de café sem uma ponta de açúcar.
8 Comments:
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3:25 AM
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3:26 AM
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3:27 AM
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3:28 AM
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3:28 AM
"´Tou de castigo! Levantei-me de noite e fui tirar um café à máquina. Acaba o castigo amanhã; dão-me, então, o meu tabaco e o meu dinheiro para os cafés.", disse-me, descalço e em pijama, na mesa de um refeitório qualquer.
3:34 AM
Oh, Onun!*
DESCULPA! Estraguei a estética deste teu espaço para comentários!!
Ai! Mas, o que apaguei era tudo igual ao que ficou!! (Porcaria para isto...!!)
;*P
3:42 AM
estás desculpada... cada um tem a sua estética e devia ter orgulho dela, pelo menos quando a mostra...;)
11:39 AM
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