Quando se sabe que o caminho é só um, de nada vale negar. A aceitação e o viver abertamente com ele é um passo que se vai tornando uma parte integrante do ser. Este espaço é uma mera transcrição de uma (trans)mutação em tempo real, num espaço de tempo pré-determinado, que resultará na produção de mais uma loucura. Nesse dia, este trabalho estará realizado e cessará as suas actividades.

Saturday, May 21, 2005

Ele desapareceu simplesmente. Realmente ninguém sabe se ele morreu ou apenas está escondido algures aí pelas ruelas de uma cidade.
O tema recorrente nos seus pedaços de papeis é o trilho, o caminhar, o caminho, o não saber realmente para onde vai, a sensação de abandono que se sente no início, a impossibilidade de retorno, o não querer retornar, a música, o silêncio, o atingir de algo inacessível…
Nunca o conheci, nem sei bem porque mantenho estes papéis no meu caderno de anotações, nem sei porque é que ele mos ofereceu ou porque é que a polícia me perguntou se eu queria aquele lixo e o porquê de o ter aceite….

“A primeira etapa é reconhecer. Aceitar o caminho e não resistir, não negar o que é inevitável.”

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