Quando se sabe que o caminho é só um, de nada vale negar. A aceitação e o viver abertamente com ele é um passo que se vai tornando uma parte integrante do ser. Este espaço é uma mera transcrição de uma (trans)mutação em tempo real, num espaço de tempo pré-determinado, que resultará na produção de mais uma loucura. Nesse dia, este trabalho estará realizado e cessará as suas actividades.

Tuesday, January 25, 2005

"Quando chegas lá, ao fim do caminho, o que ficou para trás já não importa. Esqueces-te do que aconteceu, de como vias a vida. Tens a oportunidade de na tua vida teres mais que uma, vida.É esse o caminho que te quero ensinar."

Monday, January 17, 2005

“Quem é louco?
Aquele que divaga na sua vida e luta por um objectivo que não sabe se é o seu?
Ou quem divaga pela vida com a certeza que isso é a única constante na sua vida?



Paradoxo da vida:
Estar seguro de não saber o que realmente deseja e lutar firmemente por um objectivo que presume ser a sua vida.”

Saturday, January 15, 2005

“Será loucura quando se dá mais atenção à estática
Ou quando o ruído passa a ser música?”

Sunday, January 09, 2005

“Este caminho é semelhante ao processo de esquecer uma memória encalhada no pensamento.”

Friday, January 07, 2005

“O deslumbramento que ocorre na infância não será loucura quando transportada para a vida adulta? – perguntei uma vez em voz alta, sem me aperceber de que o fazia.

O louco rejubilou, bateu palmas mas repentinamente parou. Olhou-me nos olhos e disse:
Para ele, o adulto deslumbrado, o mundo é excitante, novo e interessante. Se assim for, espero que isso seja considerado como loucura.”

Thursday, January 06, 2005

"Tal como a saudade, a música também é uma estupidez.
Descobre nas pessoas sentimentos que para nada servem para além de iludirem o espírito e atrasarem o rumo natural para a loucura.
Consola-te apenas com os ruídos na tua cabeça.
Coloca uns tampões, escuta-te e verás que tens muito ruído (música) por onde escolheres…”

Monday, January 03, 2005

"A saudade é a estupidez dos lúcidos, daqueles que se dizem lúcidos e nos internam aqui dentro. Eles nada sabem do futuro, se soubessem, como eu o sei, teriam era saudade do futuro, daquilo para onde caminham todos os dias e ainda não se aperceberam.
O “lúcido” é o mesmo que dizer: “aquele que não quer ver””

"A saudade é uma estupidez..."

murmuro-me ele num dos meus ouvidos